quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

A História dos IndyCars no Brasil - Primeira Parte

Um fato pouco divulgado: A primeira corrida com os IndyCars na América do Sul  não ocorreu no Brasil, mas na Argentina. Mais precisamente, no belo circuito oval de Rafaela, de 2,874 milhas (maior que as 2,5 milhas de Indianapolis), em 28 de fevereiro de 1971. 
Na verdade, a Rafaela Indy 300 foi a primeira prova oficial da USAC (como a categoria era denominada na época) fora dos Estados Unidos, em toda sua história. Isso voltaria a ocorrer apenas em 1977, com a inclusão de corridas no Canadá, que passaram a fazer parte das temporadas seguintes.
A etapa argentina foi disputada em duas baterias de 53 voltas, ambas vencidas pelo lendário Al Unser, a bordo de um Colt-Ford turbocomprimido. Contou com nomes como Johnny Rutherford, Gordon Johncock e Bobby Unser. A pole position foi obtida por Lloyd Ruby, com a média de 173,79 milhas por hora.

Para não dizer que o Brasil não fez parte desta histórica corrida, todos os carros e equipamentos vieram dos Estados Unidos  desembarcando em uma  Base Aérea no estado do Paraná, e seguiram  por  via terrestre até Rafaela...
Mais detalhes podem ser obtidos na página oficial do circuito de Rafaela: www.rafaela.com.ar/autodromo.php

Em 1996, vinte e cinco anos depois de Rafaela, os IndyCars voltam à América do Sul. A categoria antes gerida pela USAC, passou a ser administrada pela CART. Graças à  entendimentos com a Prefeitura do Rio de Janeiro, a rede de TV SBT (emissora oficial no Brasil na época)  e patrocinadores -  respaldados com o 'apoio moral' de Emerson Fittipaldi, piloto, entusiasta e articulador  junto à direção da CART, finalmente pôde ser realizada a primeira corrida da Indy em território nacional.
A escolha do local recaiu para o Autódromo de Jacarepaguá pois Interlagos, ao sediar o GP Brasil de F1, por questões 'políticas' não poderia sediar dois eventos de categorias concorrentes. Outros fatores muito relevantes para a decisão foram o inegável apelo turístico do Rio e o bom estado da pista de Jacarépaguá.
O circuito misto no Rio de Janeiro foi convertido num oval de características únicas, em formato de trapézio, utilizando seu anel externo, chamado de Circuto Oval Emerson Fittipaldi (ou Emerson Fittipaldi Speedway).

Denominada inicialmente IndyCar Rio 400,  contou com três edições de 400 milhas, durante os anos de 1996 a 1998. Em 1999 e 2000, como IndyCar Rio 200, teve sua distãncia reduzida à metade (200 milhas).
Com a crise na CART, que culminou na sua falência, a América do Sul só voltou a figurar no calendário da IndyCar em 2010, no circuito de rua na capital paulista, a São Paulo Indy 300.

É esta história que veremos a seguir, a história dos IndyCars no Brasil.

Largada da Rafaela Indy 300
Sob o Sol dos trópicos, improvisação...
O verdadeiro calor do Rio

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Além da Imaginação (Os projetos ousados e/ou incomuns na Fórmula Indy) Parte II

Apresento a seguir mais alguns projetos que se destacaram pela originalidade de suas linhas ou por inovações mecânicas - nem sempre muito competitivas - na história da Fórmula Indy.

Torpedo (ou Baleia ?)
Tucker Torpedo
Com sua imensa área frontal, ocupada por um belo motor desenvolvido por Henry Miller e patrocinado por Preston Tucker, famoso fabricante de veículos que levavam seu sobrenome, George Barringer competiu nas 500 Milhas de 1946 e 1947, sem muito sucesso (29o. e 25o., respectivamente).
Em 1947, batizou seu carro de Tucker Special.

Quase um Gran Turismo...
Sumar Special # 48
Com linhas elegantes, o Summar Special de 1955, fugia do conceito de rodas expostas para se aproximar do estilo predominante na categoria Esporte Protótipos. O cockpit com uma bolha de plexiglass seria uma solução muito útil para a proteção dos pilotos (e pesadelo para claustrófobos).
Este carro foi vetado para a Indy 500  daquele ano por estar em desacordo com as normas para a corrida.

Duas Vezes Porsche
Stein-Porsche 1966
Bill Cheesbourg pilotou em 1966 um dos projetos mais inusitados da história das 500 Milhas: Com dois propulsores Porsche montados nas extremidades do carro, o Stein-Porsche sequer conseguiu se alinhar para a largada naquele ano. Os irmãos Fittipaldi desenvolveram um Volkswagem Sedan em 1969 para corridas no Brasil. Coincidêrncia ou não, a caixa de marchas era de um Porsche...

Rente ao chão
Watson-Ford 1966
Este Watson-Ford, pilotado por Chuck Hulse em 1966, largou em oitavo e terminou a prova em vigésimo.
Na foto acima podemos perceber o quanto o carro era baixo - possivelmente devido a alterações na posição do  assento do piloto (o mais reclinado possível) em relação ao chassis.
O projeto de A. J. Watson inspirou, quase vinte anos depois, os 'carros-mísseis' Brabham BT-55, tristemente famosos pela morte trágica de Elio de Angelis em Paul Ricard.

Suspensão Líquida
MG Liquid Suspension Special
Um projeto inovador de suspensão a fluido, que substituia amortecedores e molas por um recipiente com solução líquida, conectando os dois eixos. Competiu nos anos de 1964 a 1969 de forma discreta. A famosa marca inglesa baseou a aerodinâmica deste modelo no Lotus 34 de Jim Clark, de motor traseiro.

Ao pesquisar sobre a história dos Indy Cars, me deparei com os peculiares modelos acima.
Caso encontre mais projetos incomuns, postarei aqui...


segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Dan Wheldon (22/06/1978 - 16/10/2011)

Dan Wheldon, o vencedor da edição centenária das 500 Milhas de Indianápolis faleceu hoje, durante a etapa de Las Vegas, última prova da temporada 2011. Wheldon estava sem contrato para disputar toda a temporada e foi convidado pelo team Sam Schmidt para participar desta prova (o mesmo ocorreu na Indy 500, pela equipe de Brian Herta).
Daniel Clive Wheldon era britânico, casado e deixou dois filhos pequenos. Era amigo de vários pilotos, entre eles, Tony Kanaan, seriamente abalado pela tragédia.
Campeão da temporada 2005, Wheldon estava participando ativamente dos testes dos novos chassis Dallara para o próximo ano.

Não estava assistindo à prova - estou acostumado a assistir a reprise das corridas pelo BandSport, pois domingo é um dos poucos dias que toda a família está junta. Minha cunhada ligou e deu a notícia: "Morreu um piloto da Indy..." No infinito de um instante, passa um monte de coisas (desagradáveis) na cabeça da gente; corri para a internet.
Fiquei chocado com as imagens da ABC. As colisões, carros voando, labaredas. O carro de Wheldon decolou, girou no ar e caiu de ponta cabeça. Devido à velocidade, o santantônio não resistiu, provocando  a quebra do capacete do piloto inglês. Mesmo sendo atendido com rapidez e conduzido a um hospital ainda consciente, acabou falecendo em decorrência da gravidade das lesões.
Fiquei com uma sensação de vazio, tristeza e perplexidade. Claro que o fator risco sempre se faz presente no   esporte a motor, mas a gente nunca espera ver um acidente fatal. Desde 2006, com a terrível morte de Paul Dana nos treinos de  Homestead, a IndyCar não era abalada com uma tragédia - seja pela resistência dos carros, pela proteção passiva nos circuitos ou o rápido atendimento do pessoal de resgate.
Vai ser difícil dormir hoje... OK, a vida continua, amanhã é segunda e o 'show deve continuar'.

Descanse em Paz, Dan Wheldon. E que o Senhor conforte sua família.

Dan Wheldon e sua linda família após a vitória na Indy 500 centenária

sábado, 28 de maio de 2011

Centenário das 500 Milhas de Indianapolis

Parabéns nesses 100 anos de emoções, vitórias e dramas, Indianapolis Motor Speedway.

A prova mais famosa e desafiadora do mundo chega ao seu primeiro centenário apontando para um futuro promissor. Novos motores, chassis além de investidores que a cada momento apostam na categoria mais veloz e segura do automobilismo mundial. E mais democrática também - a primeira a contar com um afrodescendente em seu grid - e onde garageiros (não montadoras) fazem do esporte automotor a sua vida, a sua paixão.

Dois comerciais da  fornecedora oficial de pneus da categoria, a Firestone, ilustram bem o que é o espírito da Indy. Algo que não pode ser expresso em palavras. Como o amor.






As peças publicitárias acima foram criadas pela Firestone, e sua exibição é irrestrita no site YouTube, de onde foram postados seus links. Sua exibição neste blog não configura caráter publicitário ou de qualquer  vínculo comercial. Apenas afetivo.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Danica Patrick

Danica é um nome de origem eslava e significa estrela.

Eleita diversas vezes a piloto mais popular da Indy e primeira mulher na história do automobilismo mundial a vencer um Grande Prêmio numa categoria top, Danica Patrick é uma estrela.

Americana, nascida na cidade de Beloit,Wisconsin em 12 de março de 1982, casada com o médico  fisioterapeuta Paul Hospenthal, católica romana.
Danica Sue Patrick cresceu numa família ligada à velocidade. Seu pai, T.J., foi piloto de motocross. Bev, sua mãe, conheceu T.J. numa corrida de snowmobiles, onde trabalhou como mecânica de outro competidor. Sua irmã mais velha, Brooke, competiu de kart quando criança e sonhava seguir carreira, mas acabou desistindo. 

Danica estreou nas pistas aos dez anos de idade, no kart, onde conquistou sete títulos regionais e quatro nacionais, no período entre 1994 e 1997. Em 49 provas, venceu em 39 - uma marca invejável, que demonstrava o talento daquela menininha franzina, de óculos, compenetrada e decidida.

Com apenas 16 anos, sozinha, foi correr na Inglaterra, contando apenas com o apoio (emocional e financeiro) de seus pais. Disputando simultâneamente provas na Fórmula Vauxhall britânica, kart nos EUA e a Fórmula Ford canadense, Danica foi se aprimorando como piloto, mesmo sem se focar especificamente numa categoria. Quando o fez, em 1999, optando pela Vauxhall, terminou em nono em seu primeiro campeonato completo.
Em 2000, com seu segundo lugar no Brands Hatch Festival da Fórmula Ford inglesa, obteve o melhor resultado de um piloto americano em todos os tempos, atraindo a atenção de empresários e donos de equipes. Disputou em 2001 a Fórmula Zetek e, de volta aos EUA, a Barber Dodge Pro Series e a Toyota  Pro Celebrity Race (corrida não-oficial disputada nas ruas de Long Beach), onde venceu após liderar de ponta a ponta a prova, em 2002. Em 2003, na Toyota Atlantica Series, correndo na equipe Rahal-Letterman, se tornou a primeira mulher a conquistar um pódium na categoria (terceiro lugar, em Monterrey) e ainda chegou em segundo lugar, na prova de Miami. Na temporada de 2004 da Toyota Series, completou todas as provas, liderou o campeonato (fato inédito para uma piloto) e ainda cravou a primeira pole position de uma mulher, na etapa de Portland. Terminou a temporada em terceiro lugar, o que lhe rendeu o convite da sua equipe em disputar a Indy Racing League em 2005.

Na Fórmula Indy, em sua quarta corrida, se classificou em segundo no grid de largada,  e terminou  em quatro lugar na prova de Motegi (Japão), após liderar 32 voltas. Na corrida seguinte, nas 500 Milhas de Indianapolis, entra definitivamente na história do esporte a motor, ao largar em quarto lugar, liderar a prova por 19 voltas e terminar a prova na quarta posição - feitos jamais alcançados por uma piloto. Obteve ainda sua primeira  pole position na categoria, no Kansas. Eleita estreante do ano tanto nas 500 Milhas quanto no campeonato da IRL, atraiu como nenhum outro piloto os holofotes da mídia, em sua primeira temporada, onde terminou em décimo-segundo lugar. Começa a danicamania, onde os convites para programas de entrevista, comerciais e capas de revistas não param de ocorrer. Na verdade, em meio à crise IRL x ChampCar, Danica conseguiu atrair um público inimaginável para a Indy, e uma fantástica legião de fãs.

Nas temporadas de 2006 e 2007 (agora na Andretti Racing), apesar de alguns bons resultados, a tão esperada primeira vitória não veio, mas todos - até seus críticos - diziam que seria apenas questão de tempo.

A longa espera, porém, só iria terminar em 20 de Abril de 2008, no circuito japonês de Motegi.
Numa corrida emocionante, Danica assumiu a liderança a duas voltas do final, poupando combustível de acordo com a acertada estratégia de sua equipe.  As cenas após seu feito histórico - o choro incontido ainda na pista; o abraço em seus pais e marido; o desabafo na entrevista (não aguentava mais a cobrança da mídia em perguntar-lhe quando finalmente iria vencer) e a festa no pódium, com champagne, ao lado de um troféu quase do seu tamanho, ficaram para a eternidade. Acabava ali, naquele mágico instante, o preconceito  por estar num universo masculino, sofrendo críticas pelo simples fato de ser mulher. 

Espero um dia ver Danica Patrick com uma coroa de louros, boné de vencedora e uma garrafa de leite nas mãos, feliz e emocionada após ganhar uma edição das famosas 500 Milhas de Indianapolis. Ela merece.
Todas as mulheres merecem.

Uma menina e seu kart, em 1992
Indianapolis, 2005
Danicamania
Motegi 2008: A emoção da vitória, no abraço ao pai
A festa no podium


terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

RESULTADO DO PRIMEIRO SORTEIO DO BLOG

Primeiro passo: Acessando a lista de inscritos.
(Apaguei os e-mails desta ilustração apenas por questões de sigilo)


Cliquei no trevo da sorte para realizar o sorteio:

A engine do programa proclamou a ganhadora:
Uma mamãe gaúcha (e colorada),  Geovana Centeno (Santa Maria/RS) Parabéns !!!


Fiquem atentos para a próxima promoção do Beco da Gasolina, em comemoração aos 100 anos das 500 Milhas de Indianapolis. Maiores informações em breve.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Os Pace Cars da Indy 500 - Uma história dentro da História (Parte II)

Nesta segunda parte, veremos os carros que representam as décadas de 1970 a 1990, a primeira década do século XXI e algumas curiosidades envolvendo a história dos pace cars da Indy 500.

1978 - Chevrolet Corvette - Pilotado por Jim Rathmann
Lançado em 1953, foi o primeiro carro esporte fabricado nos Estados Unidos. Atualmente na sexta geração, seu desenho foi constantemente evoluindo, ao sabor das preferências de mercado.
Este modelo, chamado Stingray, é um dos mais belos carros esportivos de todos os tempos.

1989 - Pontiac Trans Am GTA - Pilotado por Bobby Unser (Vencedor de 3 edições da Indy 500)
Famoso no mundo inteiro como "protagonista" do seriado de TV Knight Rider (A Super Máquina), o Pontiac Trans Am GTA marcou época com seu estilo marcante. As versões Trans Am já saiam de fábrica com um "pacote" de itens visando sobretudo maior estabilidade e performance. Foi descontinuado em 2002,  por questões comerciais, mas tem inúmeros fãs ao redor do globo, até hoje.

1996 - Dodge Viper - Pilotado por Robert A. Lutz (Presidente da Chrsyler)
Outro protagonista muito famoso, ao estrelar o filme de animação da Disney-Pixar,  Cars (Carros).
Fortemente inspirado num clássico esportivo americano, o AC Cobra, teve como um de seus idealizadores o próprio Carroll Shelby (criador dos famosos Cobra). Extremamente veloz e estável, era quase um carro de competição adaptado para trafegar nas ruas. Foi descontinuado em 2010, devido à crise mundial que afetou as montadoras americanas na metade da década.

2009 - Chevrolet Camaro SS - Pilotado por Josh Duhamel (Ator, protagonista de Transformers 2)
Das cinco vezes que o Camaro foi pace car da Indy 500, sem dúvidas podemos apontar este modelo prateado e vermelho como o mais bonito. Fabricado consecutivamente de 1967 a 2002,  foi relançado com sucesso pela GM em 2009. Helio Castroneves é dono de um destes modelos pela vitória nas 500 Milhas deste ano (pela tradição, é presenteado um pace car ao vencedor).  Sonho de consumo de muitos, o Camaro finalmente desde 2010 está sendo oficialmente vendido no Brasil. 


Curiosidades e fatos históricos
Pace PICK-UP
A única vez que tivemos uma pick-up como pace car (?) ocorreu na edição de 2003, com uma futurista  Chevrolet SSR. Pintada de roxo...

Também quero
A tradição de presentear o vencedor da Indy 500 com um pace car iniciou em 1936

O que é isso, Mr. Palmer ?
Em 1971 o Dodge Challenger pilotado por Eldon Palmer perdeu a direção e colidiu no stand destinado aos fotógrafos. A bordo estavam também o astronauta John Glenn (primeiro americano no espaço) e Tony Hulman, proprietário do circuito de Indianapolis. Vinte pessoas se feriram sem maior gravidade.

Mãe é mãe
Ao ver sua mãe admirando o Ford Thunderbird dourado (realmente um lindo carro), da prova de 1961, Sam Hanks (piloto do pace car) não teve dúvidas: a presenteou com o modelo.

Mulher na pista
A modelo americana Elaine Irwin Mellencamp foi a primeira mulher a pilotar um pace car, em 2001. Na verdade, foi um utilitário esportivo, o Oldsmobile Bravada...

Rato na Pista
Emerson Fittipaldi pilotou (e ganhou) um Corvette Z-06, em 2008. Dizem que o nosso Rato morre de ciúmes  deste Corvette. Só ele pode tocá-lo. Emerson tem um sua garagem dois outros pace cars, pelas vitórias em 1989 e 1993 (um Pontiac Trans Am e um Camaro Z-28, respectivamente)

Ricos & Famosos
Algumas personalidades já pilotaram o pace car da Indy: General Colin Powell (2005); os atores Morgan Freeman (2004), Jay Leno (1999), Jim Caviezel (2002), Anthony Edwards (2000) e James Garner (1985); esportistas como o tricampeão de F1 Jackie Stewart (1979), o ciclista vencedor de 7 edições da famosa Tour de France, Lance Armstrong (2006) e o corredor da NASCAR e cantor country Marty Robbins (1976). Henry Ford II (presidente da Ford, em 1946), altos executivos de montadoras de veículos e campeões da Indy 500, entre outras personalidades.

A lista de todos os pace cars e seus pilotos pode ser acessada na wikipedia:
http://en.wikipedia.org/wiki/Indianapolis_500_pace_cars (no idioma inglês)