domingo, 13 de fevereiro de 2011

Danica Patrick

Danica é um nome de origem eslava e significa estrela.

Eleita diversas vezes a piloto mais popular da Indy e primeira mulher na história do automobilismo mundial a vencer um Grande Prêmio numa categoria top, Danica Patrick é uma estrela.

Americana, nascida na cidade de Beloit,Wisconsin em 12 de março de 1982, casada com o médico  fisioterapeuta Paul Hospenthal, católica romana.
Danica Sue Patrick cresceu numa família ligada à velocidade. Seu pai, T.J., foi piloto de motocross. Bev, sua mãe, conheceu T.J. numa corrida de snowmobiles, onde trabalhou como mecânica de outro competidor. Sua irmã mais velha, Brooke, competiu de kart quando criança e sonhava seguir carreira, mas acabou desistindo. 

Danica estreou nas pistas aos dez anos de idade, no kart, onde conquistou sete títulos regionais e quatro nacionais, no período entre 1994 e 1997. Em 49 provas, venceu em 39 - uma marca invejável, que demonstrava o talento daquela menininha franzina, de óculos, compenetrada e decidida.

Com apenas 16 anos, sozinha, foi correr na Inglaterra, contando apenas com o apoio (emocional e financeiro) de seus pais. Disputando simultâneamente provas na Fórmula Vauxhall britânica, kart nos EUA e a Fórmula Ford canadense, Danica foi se aprimorando como piloto, mesmo sem se focar especificamente numa categoria. Quando o fez, em 1999, optando pela Vauxhall, terminou em nono em seu primeiro campeonato completo.
Em 2000, com seu segundo lugar no Brands Hatch Festival da Fórmula Ford inglesa, obteve o melhor resultado de um piloto americano em todos os tempos, atraindo a atenção de empresários e donos de equipes. Disputou em 2001 a Fórmula Zetek e, de volta aos EUA, a Barber Dodge Pro Series e a Toyota  Pro Celebrity Race (corrida não-oficial disputada nas ruas de Long Beach), onde venceu após liderar de ponta a ponta a prova, em 2002. Em 2003, na Toyota Atlantica Series, correndo na equipe Rahal-Letterman, se tornou a primeira mulher a conquistar um pódium na categoria (terceiro lugar, em Monterrey) e ainda chegou em segundo lugar, na prova de Miami. Na temporada de 2004 da Toyota Series, completou todas as provas, liderou o campeonato (fato inédito para uma piloto) e ainda cravou a primeira pole position de uma mulher, na etapa de Portland. Terminou a temporada em terceiro lugar, o que lhe rendeu o convite da sua equipe em disputar a Indy Racing League em 2005.

Na Fórmula Indy, em sua quarta corrida, se classificou em segundo no grid de largada,  e terminou  em quatro lugar na prova de Motegi (Japão), após liderar 32 voltas. Na corrida seguinte, nas 500 Milhas de Indianapolis, entra definitivamente na história do esporte a motor, ao largar em quarto lugar, liderar a prova por 19 voltas e terminar a prova na quarta posição - feitos jamais alcançados por uma piloto. Obteve ainda sua primeira  pole position na categoria, no Kansas. Eleita estreante do ano tanto nas 500 Milhas quanto no campeonato da IRL, atraiu como nenhum outro piloto os holofotes da mídia, em sua primeira temporada, onde terminou em décimo-segundo lugar. Começa a danicamania, onde os convites para programas de entrevista, comerciais e capas de revistas não param de ocorrer. Na verdade, em meio à crise IRL x ChampCar, Danica conseguiu atrair um público inimaginável para a Indy, e uma fantástica legião de fãs.

Nas temporadas de 2006 e 2007 (agora na Andretti Racing), apesar de alguns bons resultados, a tão esperada primeira vitória não veio, mas todos - até seus críticos - diziam que seria apenas questão de tempo.

A longa espera, porém, só iria terminar em 20 de Abril de 2008, no circuito japonês de Motegi.
Numa corrida emocionante, Danica assumiu a liderança a duas voltas do final, poupando combustível de acordo com a acertada estratégia de sua equipe.  As cenas após seu feito histórico - o choro incontido ainda na pista; o abraço em seus pais e marido; o desabafo na entrevista (não aguentava mais a cobrança da mídia em perguntar-lhe quando finalmente iria vencer) e a festa no pódium, com champagne, ao lado de um troféu quase do seu tamanho, ficaram para a eternidade. Acabava ali, naquele mágico instante, o preconceito  por estar num universo masculino, sofrendo críticas pelo simples fato de ser mulher. 

Espero um dia ver Danica Patrick com uma coroa de louros, boné de vencedora e uma garrafa de leite nas mãos, feliz e emocionada após ganhar uma edição das famosas 500 Milhas de Indianapolis. Ela merece.
Todas as mulheres merecem.

Uma menina e seu kart, em 1992
Indianapolis, 2005
Danicamania
Motegi 2008: A emoção da vitória, no abraço ao pai
A festa no podium


2 comentários:

  1. Meu nome é Adriana de Holanda Tavares, criei um blog junto com meu esposo para ajudar pessoas que precisam, maiores informações entra lá: chabebevirtual.blogspot.com precisamos que você contribua, com divulgação ou com um mimo... vai lá, como diz o poeta: FICA SEMPRE UM POUCO DE PERFUME NAS MÃOS DE QUEM OFERECE ROSAS, NAS MÃOS QUE SABEM SER GENEROSAS

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  2. Danica Danica, os dólares da Nascar te levaram para a categoria....bons tempos de Indy!!

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